Fabiana Bertotti

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Elas podem (e você também)

comportamento 5 de junho de 2019 0 fabianabertotti

Todos os anos, veículos de comunicação divulgam listas contendo nomes das mulheres mais influentes do mundo. Algumas se destacam em seguidas publicações, outras são esquecidas rapidamente. Há nomes que ainda não conhecemos, há histórias que se perpetuam, e há também rostos que nos veem à memória vividamente tão longo se questione quem são as mulheres mais relevantes. Pode ser alguém famoso, a mãe, um familiar, uma amiga, ou alguém que você admire. A gente tem também nossa lista. Mas, já prestou atenção se seu nome está em alguma? Hum… se não, vamos tentar descobrir os fatores em comum entre algumas mulheres super inspiradoras.

Se você já fez um exame de raio X saiba que isto é possível graças aos estudos realizados pela polonesa Marie Sklodowska, conhecida como Marie Curie após assumir o sobrenome francês do esposo, que conduziu pesquisas que resultaram em dois prêmios Nobel. A sua trajetória a torna ainda mais espetacular. Órfã de mãe aos 10 anos, foi criada junto com três irmãs com muita dificuldade pelo pai desempregado. Aos 17 começou a trabalhar como governanta para pagar os estudos da irmã mais velha, e só depois teve a oportunidade de ir para Paris iniciar seus próprios estudos; sempre vivendo em sótãos e com escasso orçamento para alimentação. Dividindo-se entre trabalho, estudos e pesquisas, graduou-se em Física e Matemática, emendou mestrados nas duas áreas e, aos 28 conheceu o homem que se tornaria seu parceiro nos estudos e na conquista do primeiro Nobel. Entretanto, pouco mais de 10 anos depois, Marie, já viúva, se tornou a primeira mulher a assumir a cadeira de professor na Sorbonne, na França; e em seis anos novas pesquisas a levaram ao segundo Nobel. Marie encontrou seu ponto de excelência nos estudos, a despeito das dificuldades que a vida lhe impôs desde criança.

Negras e mulheres vivendo em uma sociedade marcada pelo machismo e racismo, as americanas Rosa Parks e Annie Lumpkins vestiram a coragem e enfrentaram pessoalmente e publicamente questões que castigavam milhares de pessoas. Ao se recusar a ceder o lugar no ônibus a um homem branco, Rosa foi levada para a prisão e isso deu início ao movimento contra a segregação racial americana, que resultou em mudanças nos direitos civis dos negros naquele país. Annie lutou e até foi para trás das grades pelo direito de voto feminino. As biografias de ambas mostram que as convicções e força de caráter foram pontos comuns que as tornaram tão relevantes. 

Não foi planejado, mas as vivendo a exposição da traição pública que sofrera, lutando contra a depressão e procurando descobrir seu próprio lugar no mundo, Diana, a princesa inglesa, encontrou a si mesma envolvendo-se ativamente em campanhas de combate à AIDS e contra as minas terrestres. Em seu voo solo, longe da realeza, se tornou uma das mulheres mais influentes dos últimos anos. Diana transformou a dor que sentia a cada flash da mídia que a perseguia – e que, aliás, a matou –  em ferramenta para ajudar o próximo. Está aí um exemplo de que as pedras do caminho podem ser usadas como palco para quem brilhar.

Depois de escapar de duas tentativas de assassinato pelo próprio marido, de ter ficado paraplégica em decorrência das agressões que sofreu e ter que lutar por quase 20 anos por Justiça, Maria da Penha trouxe esperança para milhares de mulheres brasileiras vítimas de violência doméstica, com a promulgação da lei que leva seu nome. Hoje, Maria da Penha figura como uma das brasileiras mais influentes da história e dirige instituições atuantes na proteção das mulheres. Dentro de casa, onde deveria ser o seu reino, ela encontrou seu algoz, mas guerreou bravamente para proporcionar um mundo diferente para as três filhas e para todas as mulheres.

“E assim começou o restante da minha vida” é como Sheryl Sandenberg começou o relato da perda do marido, o grande amor de sua vida, de forma repentina, e de como o luto quase a fez sucumbir. Foi preciso ajuda profissional para redescobrir o significado da vida, conseguir voltar a enxergar os filhos pequenos, reencontrar prazer na carreira, sorrir novamente e decidir viver a despeito da dor. A vida nem sempre é fácil mesmo para quem está no topo; mas na resiliência e na vontade de fazer a diferença agora ela se dedica a inspirar pessoas a continuarem vivendo tirando o máximo do plano B. Sheryl é uma das mulheres mais influentes no mundo dos negócios, é executiva do Facebook, e lembra que a tristeza pela perda do marido é agora combustível para ser uma mulher melhor, especialmente para a família.

Mulheres inspiradoras estão em todas as áreas da vida, e esse poder está dentro de cada uma delas. Estas histórias são exemplos de que todas podemos enfrentar dificuldades, mas que a vontade de fazer a diferença, de brilhar e de ser relevante é o que realmente “nos coloca na lista”. Não exatamente a lista das dez mais do mundo da Forbes, mas a “mais mais” da sua família, da sua igreja, da sua comunidade… E isso primeiro! Porque se for seu desejo fazer parte da lista da Forbes, Times, BBC…  você já sabe o caminho e é claro que você também pode!

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