A autoestima está ligada a todos os aspectos da nossa vida e não tem a ver só com beleza. Ela é a percepção que temos de nós mesmas e isso tem um impacto enorme em nosso dia a dia. Confira 7 passos que vão te ajudar ao longo do processo de autoconhecimento e amor próprio!
Autoestima feminina
Como você se sente hoje realmente, sem as máscaras sociais? Você pode até tentar disfarçar, mas a realidade pode ser bem diferente do que você demonstra para os outros. A autoestima baixa afeta toda a nossa vida, desde nossos relacionamentos, carreira, saúde mental, disposição e muito mais. Por isso, esse assunto tem muita importância para mim, inclusive depois que eu virei mãe e entendi que ela está ligada a tudo que somos e fazemos.
A autoestima feminina não tem a ver com beleza, porque tem muita mulher extremamente bonita que não está se sentindo bem consigo mesma. O conceito de autoestima é, na verdade, como a gente se enxerga. Então, tem muita gente que se sente inferior, incapaz, insuficiente e menos do que os outros. E isso vem desde a infância. O problema é que isso desencadeia problemas na família, no trabalho e na vida pessoal.
7 passos que irão impactar a sua vida
O Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido detectou muitos problemas de ansiedade e depressão devido à pandemia da covid-19. Eles consultaram diversos especialistas e elaboraram uma lista de atitudes que os ingleses poderiam ter para melhorar a autoestima feminina. Confira abaixo!
1. Desafie as crenças sobre si mesma
Os pesquisadores estimulam que a gente fale ou escreva todas as coisas negativas sobre nós mesmos, e depois as combata. Ou seja, é como se nós fôssemos os promotores da acusação e também nossos próprios advogados de defesa. Esse exercício mental nos ajuda a compreender que, apesar dos nossos defeitos, nós também temos inúmeras qualidades e deveríamos ser os primeiros a reconhecer isso. Não podemos esperar pela validação dos outros, precisamos agir primeiro!
2. Seja moderada
Esse ponto é muito interessante, porque tem a ver com sonhos e planejamento de vida. Na maioria das vezes, a nossa validação está naquilo que a gente consegue fazer, como títulos, prêmios, cargos, dinheiro, a imagem da família perfeita e por aí vai. A questão é que corremos o risco de viver de modo despropositado e fora da realidade, seja nos planos pessoais ou profissionais. A gente não calcula o que vai ser necessário em termos de tempo, dedicação e recursos e, por esses motivos, acabamos frustrados e com a sensação de incapacidade e fracasso.
3. Não se compare com as outras pessoas
Você vê a sua realidade nua e crua, com tudo o que tem de bom e de ruim, mas quando abre as redes sociais ou vai a eventos sociais, como a igreja e o trabalho, vê apenas uma parcela da vida das outras mulheres que, geralmente, assim como você, também estão cheias de filtros de embelezamento e máscaras sociais.
Lembro de uma vez em que vi uma amiga postando uma foto do filho dela brincando de desenhar e, enquanto isso, a realidade em casa é que o meu filho não consegue parar nem cinco minutos para fazer atividades de concentração, como desenho e pintura – o negócio dele é pular. E, assim, a rotina é cansativa. Eu brinquei com ela: “nossa, quando o meu filho vai fazer isso também?” Ela respondeu: “pois eu aproveitei um dia em que ele parou um minuto para pintar, tirei uma foto correndo e postei.” Percebeu? Até eu caí nessa comparação.
4. Cuide de sua saúde
Os especialistas dizem que é muito importante cuidar da saúde porque, se não estamos bem fisicamente, o nosso estado mental também sofre as consequências. Comer bem, ter uma dieta com alimentos menos processados e mais naturais, se alimentar de modo mais saudável e fazer atividade física é essencial.
5. Mexa-se o máximo possível
Um ponto que se conecta com o passo acima é a necessidade que o nosso corpo tem de se mexer, pois está diretamente ligado à autoestima. As pessoas que fazem mais atividade física, seja caminhar, dançar ou andar de bicicleta, sentem-se mais dispostas. Isso não tem a ver com estética e o desejo de ter um corpo perfeito, mas sim com a disposição e com o fato de mobilizar o corpo e ter noção das possibilidades que ele nos dá.
6. Faça jardinagem
Essa dica faz muito sentido! Segundo a pesquisa, dedicar por volta de 1 hora de jardinagem, mexendo com plantas, flores, pedras e terra, faz a pessoa se sentir melhor consigo mesma. Eu estou até parecendo a minha mãe, dona Dalva, porque quero mexer com as plantas toda hora e isso, de fato, tem me feito muito bem. Esse cuidado com a natureza, de ver algo vivo ganhando forma, sendo cultivado e crescendo, me deixa extremamente feliz.
7. Arrisque-se mais
O último passo da lista é simples na teoria, mas um pouco complicado na prática: arrisque-se mais! Nosso cérebro trabalha por padrões de comportamento e tudo o que fazemos com mais frequência ele torna como hábito para que possamos poupar energia, neurônios e fazer menos esforço.
Claro, quando estamos na zona de conforto fica tudo muito mais fácil, mas permanecer sempre assim faz com que o indivíduo se sinta menos capaz e mais inseguro em tomar atitudes. Essa sensação de medo afeta a autoestima e, por isso, a recomendação é se arriscar com mais frequência, seja aprendendo algo novo, conhecendo pessoas diferentes ou fazendo uma atividade diferente.
Comece a elevar hoje a autoestima feminina
Essas dicas são muito legais, não são? Ter a autoestima feminina elevada é desafiador, mas todas nós somos capazes de seguir esses 7 passos para ter uma vida melhor. Muitas vezes, a nossa autoestima está lá no pé, bem baixa, mas também não tomamos atitude nenhuma para mudar a situação. Então, que tal começar hoje?