Além da gratidão, uma boa dose de conhecimento e informação pode ajudá-la a escapar da neura das medidas perfeitas, principalmente se consideramos que o padrão vendido pela mídia é humanamente inatingível.
Viu? Estão querendo pregar em você uma insatisfação infinita e tudo por conta do consumo, pois você vai se entregar, infeliz, ao gasto desenfreado para “resolver” um problema insolúvel.
Na verdade, você criou um problema que não tem.
Você gostaria menos das pessoas que já ama por elas estarem fora dos padrões ditados de corpo, cabelo e pele?
Você faz planos de abandonar seu marido ou namorado por ele não lembrar – nem de longe! – o astro pop ou o ator badalado da vez?
Oras, então por que se martiriza tanto por não corresponder ao padrão 90x60x90 cm que as passarelas nos colocou goela abaixo?
A moda muda, assim como as preferências, e geralmente varia conforme a economia. Ao descobrir isso e ao ver a variação do que foi aceitável em termos de boa forma no último século, fiquei revoltada.
A mulher cheia de curvas, como Ava Gardner e Marilyn Monroe, que trazia a alegria da procriação no pós-guerra, deu lugar à magrinha e sem curvas que apregoava tempos de crise e recessão.
Então, o padrão andrógeno e masculinizado ganhou as revistas com a entrada massiva das mulheres no mercado de trabalho.
Sua independência financeira e sexual apregoou a fêmea sarada da década de 1990 que agora perdeu para a mulher-cabide e reveza o posto com as siliconadas.
Ficou com raiva?
Então faça algo para se aliviar e, de quebra, cuidar da sua saúde.
Um estudo mostrou que fazer exercícios pode amenizar a raiva e serve, inclusive, para preveni-la.
A análise foi feita com trinta minutos diários de exercício moderado. Especialistas explicam que a raiva e o comportamento agressivo estão associados a baixos níveis de serotonina, que é produzido com atividade física. Além disso, a atividade pode distrair a pessoa, fazendo-a esquecer-se de suas irritações por um tempo.
Ainda são necessários mais estudos, porém já dá para começar a praticar.
Ficar curtindo uma fossa e deixar a cabeça e o coração abertos para pregar o que quiserem em você é que não vai adiantar.
São horas intermináveis na frente da TV, do computador ou mesmo trabalhando.
Sem falar naquelas perdidas no trânsito. Uma pesquisa alertou para o risco de ficar muito tempo sentado – risco, aliás, de morte, mesmo praticando exercícios físicos diariamente. O problema é que, depois de quatro horas sentados, os genes reguladores de glicose e gordura do organismo desligam.
Aí lá vêm doenças cardíacas, aumento de peso e morte súbita. Para diminuir as chances do problema, vale uma caminhada leve de cinco ou dez minutos a cada hora sentado.
Então se mexa!